PÓS ADOÇÃO
E agora, o que eu faço?
Todo relacionamento tem os seus desafios, não é diferente com a adoção. É importante que você tenha a consciência de que seu filho veio com uma bagagem. Na adoção tardia, esta bagagem é maior, porém não é motivo para se preocupar. Algumas características e comportamentos são esperados em crianças que sofreram o trauma do abandono ou abuso.
O medo é uma dessas marcas, medo de serem abandoadas de novo, medo de não serem amadas, medo de não se adaptarem ao novo lar, medo de fracassarem. Esses medos produzem muito estresse na vida da criança que a coloca em um estado de constante alerta. Esse estresse pode ser expressado por meio de birras, dificuldades sociais, atitudes agressivas. Essas atitudes são na verdade, um grito da alma clamando por cura.
Ter uma comunicação aberta de coração para coração é importante para que seu filho possa, à medida que se sentir seguro, compartilhar as angústias dele. Deus está usando a sua vida para ser um instrumento de cura e restituição para seu filho, e as sementes de amor plantadas com perseverança e paciência darão muitos bons frutos.
Orar por seu filho todos os dias, ministrar ao seu coração, paz e equilíbrio é fundamental. Eventualmente é necessário que a criança tenha um acompanhamento psicológico para ajudá-la a superar seus conflitos interiores. Participe de um grupo de apoio a adoção, isso poderá ajudá-lo a compreender melhor as dificuldades de seu filho adotivo. Caso não tenha em sua igreja ou cidade um grupo de apoio, que tal inicia-lo? Nós, do Home, temos contatos que podem dar todo suporte parta iniciar um grupo de apoio em sua comunidade.
Caso você se interesse em participar de um grupo para troca de experiências entre Pais adotivos, CLIQUE AQUI