Guerra espiritual e a adoção

Por Carlos Alberto Januário pastor e facilitador do Home

Moysés, uma das pessoas mais relevantes do velho testamento, foi cercado de ameaças contra sua vida em seu nascimento e, por quê? Deus tinha um propósito para ele, seria o libertador de Israel, por essa razão foi alvo de ataques ferrenhos do inferno através de Faraó. Uma situação semelhante acontece no novo testamento, a vida de Jesus é ameaçada por Herodes em sua infância, e por que Jesus, assim como Moisés, não foi morto em sua infância? Porque Deus levantou pessoas para os protegerem.

Quero pensar com você sobre a importância de nós cristãos sermos cooperadores para o cumprimento dos propósitos de Deus na vida das crianças que ele coloca ao nosso cuidado.

Que seria de Moisés se as parteiras hebreias Sifrá e Puá, não tivessem decidido desobedecer a Faraó protegendo aquelas crianças do assassinato? Se Joquebede, sua mãe, não o escondesse lutando contra a força do maior império daquela época para salvar a vida daquele menino indefeso? Podemos dizer mais, o que seria do povo hebreu no Egito? A nação de Israel existiria?  

O que seria de nós se José tivesse decidido não adotar Jesus com seu filho? Se ele não desse ouvidos à voz do anjo que o advertiu para se mudar para o Egito para proteger a vida de Jesus contra a fúria de Herodes?

Deus tem um propósito e um chamado para cada criança que é gerada, e nosso papel como cristãos é lutar por elas, o Senhor espera que as protejamos das investidas do inferno. Não podemos ignorar que uma guerra espiritual é travada contra cada criança gerada. 

Nunca como nos dias de hoje ameaças têm sido levantadas contra crianças: o aborto, o abandono, a violência, o abuso sexual etc. Certamente há um levante do inferno para impedir que elas floresçam saudáveis e vivam a plenitude de seu propósito.

Quando uma criança nasce em nossa casa pela adoção, precisamos estar conscientes de uma verdade: Estamos entrando em uma guerra espiritual para resgate dessa criança. A adoção não é uma experiência romântica, é uma decisão consciente num processo de transformação, fortalezas precisam ser quebradas, feridas precisam ser saradas, marcas precisam ser removidas e, nessa missão teremos que lutar contra o inferno, contra o preconceito, contra tudo que tente impedir que nossos filhos atinjam o propósito pelo qual eles foram criados.

Por essa razão podemos afirmar que adotar não é para todos, é preciso um chamado, é preciso um preparo, é preciso ser guerreiro. É preciso fé para ver o futuro ao invés das marcas do presente.

Que o Senhor nos conceda ser para nossos filhos assim como José foi para Jesus, ele não mediu esforços, ele lutou, ele mudou, ele se colocou como uma cerca ao redor de seu filho, viabilizando a obra tremenda da salvação que aconteceria através da vida de Jesus.

Adotar é entender que fomos chamados para interceder, para amar incondicionalmente, usando todas as armas espirituais que dispomos para que Deus seja engrandecido. Nessa jornada haverão momentos de choro, momentos desafiadores e o medo, mas nada disso se compara à alegria de ver Cristo sendo formado na vida de nossos filhos, pois nEle, temos a certeza de grandes vitórias, pois o amor cobre multidão de transgressões.

As vidas de Joquebede e José são para nós modelos de pais guerreiros, que protegem seus filhos, se agirmos como eles, a eternidade revelará quão frutíferos e abençoados nossos filhos e suas gerações serão.

Jeremias 1:19Eles lutarão contra você, mas não vencerão, pois estou com você e o protegerei. Eu, o Senhor, falei!

Envie um whatsapp pra gente