Falando de adoção

Por Angélica Carvalho, escritora e youtuber

Falar de adoção é falar do sacrifício de Jesus por nós!

Adoção não é um mero “ato de amor” em que uma família agrega a ela mais um membro, é sobre o amor de Deus por nós que nos leva a amar independente do nosso tipo sanguíneo, da nossa etnia, da nossa cor.

Entender o quão profundo, lindo e salvador foi o plano de Deus para nos resgatar das mãos do maligno e nos dar um nome, uma família, um pai para chamar de nosso, é fundamental para que entendamos a essência da adoção.

Ao entendemos a profundidade do Evangelho, não conseguimos nos calar e não fazer nada, pois o maior exemplo de amor e de adoção foi demonstrado na cruz, pois ao morrer por nós, Jesus se tornou o Filho primogênito de Deus que nos adota na família divina ao sermos salvos por Ele.

Infelizmente observo que muitos cristãos negligenciam ou menosprezam todo esse amor, esse exemplo, acreditando mais no que o inimigo das nossas almas tenta nos dizer sobre adoção, sobre o Plano da Salvação do que o que o próprio Deus já nos ensinou.

Se nossas igrejas olhassem com mais seriedade para a Palavra de Deus, veríamos que em Tiago 1.27 diz: “Essa é a verdadeira e pura religião, cuidar dos órfãos e viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”.

Só há duas formas de viver esse versículo ao falarmos de adoção: Adotando ou  importando-se.

Adotar não é para todos e tudo bem com isso, Deus tocará seu coração para esse chamado se Ele assim o quiser, mas Ele já nos chamou para a segunda opção, que é se importar com a causa da adoção.

Você não precisa adotar para se importar, você precisa orar, se mobilizar em pró de milhares de crianças e adolescentes negligenciados, que não tem esperança, se sentem inferiores pois os tratam como se fossem.

Eu fui negligenciada, até que pessoas se permitiram serem tocadas pelo amor de Deus e começaram a se importar comigo, até que meus pais, que oravam por mim mesmo antes de eu existir, me encontraram e me resgataram da desesperança, da falta de amor, da solidão e me deram um nome, um sobrenome, uma família e me apresentaram Deus!

Que você que hoje lê essa pequena reflexão, se permita ser usado (a) por Deus, como mãos, pés, voz para tantas almas que foram lançadas ao mundo e não tem um referencial de amor, de pai, mãe, família e principalmente de Deus.

Você não precisa ser perfeito, ter tudo para dar o primeiro passo e se importar, você apenas precisa se disponibilizar a Deus e pedir que Ele te direcione, seja para lutar ou adotar!

Permita-se refletir e dar os passos para obedecer a Deus!

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